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Construção de uma Nação com a Benção de Deus

Por Roberto Rinaldi.

Os últimos dias de campanha política em nosso país tem sido de uma intensidade e polarização únicas. Apesar de serem mais de 30 partidos políticos registrados no Brasil, numa pretensa defesa de interesses plurais, tem se consolidado claramente duas frentes bem definidas: a manutenção de um viés socialista de esquerda, e a opção oposta pela direita conservadora e de viés capitalista. A luta na mídia social vai do jocoso debochado, até a manifestação de ódio e condenação cega, suplantando em muito os efeitos formatados e outrora tão valorizados do tempo na TV. Se por um lado é triste ver tanta disputa com gente até ensandecida, por outro traz um alento perceber o envolvimento do povo indignado com a corrupção e os enganos perpetrados por aqueles que deveriam representar os interesses da nação.

Falando em nação, este é um aspecto que tem chamado nossa atenção em especial. Enquanto país designa geograficamente um território e seus habitantes, nação expressa a identidade de um povo como parte de um grupo, com sua cultura e tradições. Ao ver a movimentação do povo em torno da bandeira nacional, dos valores que nos unem como famílias e do ideal de desenvolvimento, independente de raça ou região, estamos nos alinhando como nação para Ordem e Progresso. Tirando o futebol em tempos de Copa do mundo, praticamente não vemos movimentação popular nos unindo com o ideal de Brasil acima de tudo. O fato de sermos quase 90% de cristãos teoricamente deve contribuir muito, pois podemos dizer que temos Deus acima de todos, como expresso no juramento à bandeira dos EUA: “… uma nação sob Deus, indivisível, com liberdade e justiça para todos”.

Aliás, recentemente foi chamada minha atenção a um aspecto que nunca havia reparado antes: enquanto na Constituição Americana o texto se inicia com “Nós, o Povo dos Estados Unidos, a fim de formar uma União mais perfeita…”, a Brasileira de 1988 começa com “Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional para instituir um Estado democrático…”. Que diferença perceber que, infelizmente, nossa nação parece que foi tomada por seus “representantes”, quando estes deveriam ser servidores públicos eleitos para tratar dos interesses legítimos do povo, fazendo o país crescer para a todos abençoar. Temos visto cada vez mais o Estado ganhar importância e poder, onerando pesadamente os que produzem e dificultando a economia, e devolvendo poucos benefícios concretos em retorno aos encargos cobrados. Somos oficialmente uma república federativa presidencialista, porém importa mais ser uma república constitucionalista, em que a principal garantia da representatividade democrática está na Constituição que a todos subordina igualmente. A sustentação dessa liberdade depende da virtude dos cidadãos que elegem e que governam.

Felizmente temos visto a cultura sobre política e governo crescerem na população. Como nunca antes, a educação ganha importância fundamental para garantir nosso ideal de nação com Ordem e Progresso, entendendo o direito inalienável e a responsabilidade individual, e os princípios de funcionamento dessa república constitucional. A educação cristã embasada em princípios Bíblicos é um recurso poderoso para formar caráter a partir do exemplo de heróis verdadeiros e do próprio Jesus, reconhecer a soberania de Deus e saber aplicar seus preceitos à sociedade e à economia, para valorizar a vida e trazer prosperidade. Tenho ouvido que a procura por escola entre nossos associados tem crescido, por pais em busca de um ensinamento saudável, sem contaminações ideológicas e marxistas, e compromissado com qualidade. Como escolas dentro da Abordagem Educacional por Princípios, temos isso para oferecer e muito mais, pois sabemos que além de estarmos investindo no ideal de nação, cuidamos da herança do Senhor com a Sua benção.

Roberto Rinaldi – presidente do Conselho da AECEP, 10/2018.

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